Saturday, May 28, 2011

Friday, May 27, 2011

Machado de Assis

Estava pensando naquela música que o Raul Seixas cantava:
"... eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz..."

Thursday, May 26, 2011

Georgian Legend



this came from a georgian friend!!!

Jack Johnson se apresentou em Brasília na noite de quarta-feira (25)

Pontual, Johnson subiu ao palco às 21h10 e abriu a apresentação com a primeira música do disco To the sea: You and your heart, que tem acordes de uma guitarra elétrica muito diferentes da surf music do havaiano.
           Bom, digamos que eu cheguei atrasada.... mas a culpa foi do taxi. 


Os fãs presentes cantaram todas as músicas, principalmente quanto o havaiano cantou  Two thousand miles.

é estupido ver pessoas emocionadas por um simples: valeu, boa noite galera....


Jack Johnson também cantou  Sitting, Waiting, Wishing  - cujo refrão levantou vozes e câmeras de celular, a postos para fotografar o cantor -, Upside Down, Times Like These e Better Togheter. Johnson também mostrou que é fã do Brasil e, já no final do show, mixou uma das suas músicas com a brasileiríssima Mas que nada. Ao fim do show, o cantor estendeu uma bandeira do Brasil e pegou o presente de uma fã sortuda que gritava embaixo do palco.

 eu também não entendo  por que tanta gente fica filmando o show no celular. Qual a graça?!

Wednesday, May 25, 2011

""   Toca o telefone...

- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI linha adicional, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando...
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- Bem, pode..
- De que telefone você fala? A bina não identificou.
- 10331.
- Você trabalha em que área, na OI?
- Telemarketing Pro Ativo.
- Você tem número de matrícula na OI?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.
- Mas posso garantir....
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI.
- Ok.... Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos de pois)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois a bina não identificou..
- 10331.
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
- Qual sua identificação na empresa?
- 34591212 (mais irritada agora!).
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um protocolo e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, você gostaria de anotar o número do protocolo de atendimento? .....alô, alô!
TUTUTUTUTU...
- Desligou.... nossa que moça impaciente! ""


Não sei quem criou. Mas ficou muito bom! 
os astros me dizem..
Interesses maiores em ampliar seu raio de ação, estudar, viajar, conhecer gente nova e quebrar rotinas. Desafios novos estimulam seu espírito aventureiro. Mas sua alma hoje precisa de ingredientes mais corriqueiros: bem-estar privado, rotina equilibrada.


Ontem eu estava de bobeira. Meditava entreo ballet e o kung fu. Acabei na livraria tendo uma aula sobre jazz.

Tuesday, May 24, 2011

Comment rester Zen ?

 

 


Stress, anxiété, surmenage… vous ne parvenez pas à éliminer les tensions de votre quotidien ? Découvrez la “zénitude”… De la sophrologie à la massothérapie en passant par la réflexologie et la médiation, il existe de nombreuses solutions pour lutter contre le stress et rester zen.
Mais qu’est ce que “être Zen” ?
ZEN, ce mot tant utilisé de nos jours, mais que veut il dire à l’origine ? Le terme zen est japonais et signifie « méditation silencieuse »ou encore « illumination intérieure », nous le retrouvons également en mandarin, il est prononcé chan. Et nous en France quelle signification donnons nous à ce mot ? Qui n’a pas dit un jour « soit zen » ? Par cet état nous pensons soit tranquille, cool, serein.
La méditation est la raison maîtresse du zen car « être zen » c’est avoir le calme de l’esprit, être en paix avec soi même, accepter ce qui nous entoure, arriver à gérer ses émotions. Le but est de parvenir à faire le vide dans sa tête, oublier pendant quelques secondes les soucis de la vie, pratique qui est très difficile mais avec de l’entraînement et du temps cela devient de plus en plus facile. Cette pratique à long terme permettra à l’organisme de se ressourcer ainsi vous vous rendrez compte que votre travail, vos relations avec les autres, votre créativité, votre corps et surtout votre psychisme « moi intérieur » se trouveront libérés.
Quels sont les moyens d’être zen ?
Le plus simple est de faire ces quelques « exercices » tous les jours, ensuite automatiquement vous les reproduirez dans votre vie quotidienne. Au réveil, ne sautez pas du lit, prenez donc 5 minutes pour vous étirer, un corps bien détendu est le commencement d’une bonne journée. Une douche sera le deuxième palier idéal pour le début de cette matinée, n’oubliez pas de prendre un gel douche aux huiles essentielles. Une journée de travail difficile, pensez au yin et yang, avec une petite balle faite des mouvements circulaires sur vos paumes puis sur vos bras, vous avez aussi la possibilité d’acheter dans le commerce cette petite balle remplie de granules qui détend très bien quand on la malaxe dans la main.
Un petit carré de chocolat noir, aide aussi notre mental à surmonter un petit coup de fatigue, car il est très riche en magnésium. Dites vous que tout va bien, regardez les bons cotés des choses soyez positive. Le dernier point mais pas le moindre est le massage. Commencez par la tête, massez vous les sinus, les tempes. Ensuite faites des mouvements circulaires avec votre tête, cela vous détendra. Les pieds sont aussi très important dans la relaxation, prenez votre pied, massez la voûte plantaire avec vos pouces puis le pied entier en débutant par les orteils jusqu’à la cheville.
Et n’oublions pas que votre respiration est la clé de tous ces exercices. Respirez ! Avec le stress nous manquons encore plus d’oxygène, alors voici un exercice simple à faire. Faites le vide, inspirez l’air par le nez et gonflez le ventre, puis expirez par la bouche. Oxygénation garantie !! A faire de préférence dans un endroit non pollué !
Il existe également des méthodes plus approfondies pour gérer au mieux son stress et être zen. La réflexologie qui est un massage des pieds d’origine chinoise. Le yoga qui permet une harmonie entre le corps, l’esprit et le mental. Le shiatsu qui est un massage fait avec les doigts, les pouces et les mains. Le bouddhisme qui vous ouvre sur une nouvelle philosophie de la vie. La méditation qui consiste à fixer un point et à laisser notre mental libre. L’aromathérapie qui se base sur le bienfait des huiles essentielles.
Beaucoup d’autres méthodes sont possibles, mais souvenez vous que pour être zen, il faut être en encore avec son « moi intérieur ».

http://www.conso-info.com/femme/forme/restez-zen.html
"É quase um contador de caso, só que não inventa caso. É o cronista. Ele tem um estilo pessoal de contar aquilo que o leitor também sabe. Mas, quando lido da parte de um contador de caso, vira repertório.
Ler uma crônica é um retorno ao muro onde se contavam os casos para os vizinhos. É um bisbilhotar em jornal ou revista.
Os meios de comunicação têm dia e lugar certos para apresentar seus cronistas, como um ponto de encontro.
Eu quero ver o que o fulano diz na quarta-feira, na página tal. Eu vou ao encontro dele, para saber o que lhe chamou a atenção durante a semana.
O cronista é uma primeira pessoa do singular, que observa como envolvida, não como distante. Ele pretende ser lido como se estivesse sendo escutado.
Por isso, conte histórias, conte casos e não jogue prosa fora. Mande para seu próximo."


ANNA VERONICA MAUTNER, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora)


Bom , deve ser por isso que eu gosto tanto deles. Mesmo sem ter refletido assim antes.
E não tem nada mais profético hoje:


Nada de grandes teorias hoje para comover as plateias. Você precisa apenas se sintonizar com suas necessidades e as dos outros e seguir pela via do sentimento. Fragilidades existenciais acontecem. Reconheça-as e triunfará sobre as adversidades.

Monday, May 23, 2011

Trazendo o fantástico para o nível do real, neste livro o filósofo alemão Eugen Herrigel conta a sua extraordinária experiência como discípulo de um mestre Zen, com quem aprendeu a arte de atirar com arco, durante os anos em que viveu no Japão como professor da Universidade de Tohoku. Sem dúvida - como afirma na introdução o professor D. T. Suzuki - um livro maravilhoso que, graças à limpidez de seu estilo, ajudará o leitor do Ocidente a 'penetrar na essência dessa experiência oriental, até agora tão pouco acessível aos ocidentais'.


" D. T. Suzuki diz-nos: A meta do arqueiro não é apenas atingir o alvo; a espada não é empunhada para derrotar o adversário; o dançarino não dança unicamente com a finalidade de executar movimentos harmoniosos. O que eles pretendem, antes de tudo, é harmonizar o consciente com o inconsciente.
Para ser um autêntico arqueiro, ou espadachim, o domínio técnico é insuficiente, é necessário transcendê-lo, de tal maneira que ele se converta numa arte sem arte, emanada do inconsciente.
Mas o que é o Zen?
O Zen tem as suas origens no Budismo Dhyana que significa literalmente “contemplação” (meditação). É um dos seis paramitas (perfeições, virtudes) do Budismo. Com a passagem do Budismo pela China este adaptou-se ao país de acolhimento e absorve algumas influências locais, designadamente do Taoismo (de Lao-tsé). É na China que o Budismo Dhyana, agora T’chan, atinge a maturidade e é com a passagem para o Japão que ele se “refina” e impregna todo o país onde se fez uma Tradição Viva que subsiste até hoje nas mais variadas formas de arte.
Deitamos mão a outro extraordinário livro escrito por um ocidental, professor e filósofo alemão que viveu durante muitos anos no Japão – Eugen Herrigel – que na sua simples e sublime obra, «A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen», nos transporta para, como ele lhe chamou, a doutrina magna do tiro com arco, o Kyudo.
«Desde a primeira aula, fomos alertados de que o caminho que conduz À ARTE SEM ARTE é áspero.
…Áspero é o caminho do aprendizado. Muitas vezes a única coisa que mantém o discípulo animado é a fé no mestre, em que só agora reconhece o domínio absoluto da arte: com a sua vida, dá-lhe o exemplo do que seja OBRA INTERIOR, e convence-o apenas com a sua presença.
E por fim quando a técnica é dominada e a tensão (do arco) é libertada sem (a minha) intenção – ALGO dispara. Algo Atirou e Algo Acertou. Inclinemo-nos diante da nossa meta, como se estivéssemos diante de Buda.
…Sob a influência do Zen, A HABILIDADE SE ESPIRITUALIZOU. E é assim que o samurai torna-se cada vez mais indiferente a tudo que possa amedrontá-lo. Através de longos anos dedicados à meditação ele descobre que no fundo, a vida e a morte são uma única coisa, e que ambas pertencem ao mesmo plano do destino. Ele não sente angústia de viver, nem o terror da morte. Apraz-lhe – e isso é característico do espírito Zen – viver no mundo, mas está sempre preparado para abandoná-lo, sem que a ideia da morte o perturbe. Não foi por casuali­dade que o samurai escolheu a flor de cerejeira como o seu símbolo. Assim como a pétala, reflectindo o pálido raio do sol matinal, se desprende da flor, o homem intrépido se desprende, silenciosa e impassivelmente, da existência.
Viver sem medo da morte não significa que, durante as horas felizes, nos gabemos de não tremer diante dela, nem que possamos afirmar que a enfrentamos com segu­rança. Porém, quem domina a vida e a morte está livre de todo temor, a tal ponto que não é mais capaz de experi­mentar a sensação de medo. E quem não conhece, por experiência própria, o poder da meditação séria e "prolon­gada não pode imaginar as vitórias sobre nós mesmos que podemos obter. Seja como for, o mestre verdadeiro revela sua coragem com atitudes, jamais com palavras. Quem o conhece não pode deixar de se impressionar profundamen­te. São raras as pessoas que conseguem manter uma inaba­lável impassibilidade, e que só por isso devem ser chamadas de mestres. Para ilustrar o que acabo de dizer, transcreverei na íntegra uma passagem do Hagakure, datado de meados do século XVII.
«Yagyu Tajima-no-kami (foi neste mestre que Takuan se inspirou para escrever o seu tratado intitulado «A impassível compreensão») era um grande mestre-espadachim e professor do xógum Tokugawa Jyemitsu. Cer­to dia, um dos seus guardas se aproximou de Tajima­no-kami e pediu-lhe que o aceitasse como aluno, ao que o mestre respondeu: “Pelo que vejo, o senhor já é um mestre. Peço-lhe que me diga a que escola pertence, antes que entremos na relação mestre-discípulo”. O guarda observou que se envergonhava de dizer, mas jamais tinha aprendido a arte da esgrima. “O senhor está a brincar comigo? Sou o mestre do venerável xógum e sei que meus olhos jamais se enganam.” O guarda insistiu: “Lamento ofender a sua honra, mas a verdade é que jamais tive qualquer conhecimento desta arte”. Frente a tão segura negativa, o mestre vacilou um momento, ao final do qual disse: “Como o senhor afirma, não vou desmenti-lo, mas segura­mente o senhor é mestre em alguma outra disciplina, embora eu não saiba qual seja”. Respondeu-lhe o guarda: “Pois bem, como o senhor insiste, devo dizer-lhe que existe uma coisa na qual me considero mestre. Quando eu era criança, ocorreu-me a ideia de que um samurai não tem o direito de temer a morte em qualquer circunstância, e desde então lutei continuamente com a ideia da morte, até que ela deixou de preocupar-me. Talvez seja a isso que o senhor se refere”. Mal ouvira tais palavras, Tajima­no-kami exclamou: “Exactamente! Alegro-me que não me tenha enganado, pois o último segredo da arte da espada é atingir a libertação da ideia da morte. Tenho mostrado essa meta a centenas de alunos, mas até agora nenhum alcançou o grau supremo na arte da espada. O senhor não precisa de qualquer treino, porque já é um mestre.»
Se a superação do medo da morte, ou pelo menos o auto-controlo corajoso para enfrentar um perigo mortal, é de máxima importância na formação do samurai, também o é a educação ética e filosófica. E se Budismo já por si imbui os seus discípulos de uma elevada moral, foi o confucionismo que veio estabelecer padrões e comportamentos da nobreza cavalheiresca e por consequência de todo o povo nipónico.
Não importa só, para que se atinja uma Ordem Guerreira, que os seus integrantes não temam a morte, qualquer bandido, pode, e muitas vezes “mais facilmente” ultrapassar esta fronteira usando os caminhos negros da imoralidade, da ausência de escrúpulos e de qualquer farol ético, conseguindo assim na sua vertigem usar, não os sentimentos, mas as emoções mais primitivas para se lançar destemidamente em aventuras escabrosas, no assassínio, no roubo e em todas as violações… o lado negro da força. Ou como Shakespeare lhe chamou: a bravura bastarda.
Recordemos algumas máximas e ensinamentos do grande filósofo chinês.



CONFÚCIO
«Se o príncipe conduz o povo por meio de leis e o mantém na unidade por meio de castigos, o povo se abstém de agir mal; mas não conhece vergonha alguma. Se o príncipe dirige o povo pela virtude e faz reinar a união graças aos ritos, o povo tem vergonha de agir mal e se tornará virtuoso.
Levar o povo à guerra, antes de tê-lo instruído é levá-lo à sua perda.
O homem honroso, mesmo em pensamento, não sai do seu lugar.
O homem honroso espera tudo de si mesmo, o homem de pouco, espera tudo dos outros.
Não se corrigir depois de um erro, eis o erro.
Antigamente, eu passava dias inteiros sem comer e noites inteiras sem dormir, para me entregar à meditação. Colhi poucos frutos. É melhor estudar.
Os verdadeiros homens são sempre mais fortes que a fome que sentem. Os fracos, e somente esses, se entregam ao desfalecimento.
A minha ambição é que os velhos possam viver em paz, que os amigos sejam leais e que os moços amem os mais velhos.
Governar é endireitar o povo.
O homem sábio aspira à perfeição; o homem vulgar, ao bem-estar; o primeiro se preocupa em observar as leis, o outro, em solicitar favores.
Raramente nos perdemos se nos impusermos a nós mesmos, regras severas.
A linguagem deve exprimir com clareza o pensamento. Isto é tudo.»
A filosofia de Confúcio visa a uma organização nacionalista da sociedade, baseando-se no principio da simpatia universal que devia obter-se por meio da educação. Estendia-se do indivíduo à família e desta ao Estado – a grande família.
A piedade filial, que está presente na ética samurai, é talvez a característica mais importante no sistema confucionista. Segundo o confucionismo, a piedade filial requer, em geral, que um filho respeite afectuosamente os pais, proveja as suas necessidades e carências enquanto vivos, e recordem deles o carinho, afeição e o respeito, quando morrerem.
Acima de tudo, porém, requer uma vida nobre para manter a honra e o bom-nome da família. Talvez compreendamos melhor agora porque é que os samurais antes de entrarem em combate, ocasionalmente, referissem com orgulho e a alta voz quem eram, quem era a sua ascendência e o seu clã.
Consideremos assim que a família era para Confúcio o ponto de partida lógico para o desenvolvimento moral e o lar deve ser a escola básica, preparatória das virtudes cívicas.

Rectidão e Justiça
Mencio, discípulo de Confúcio, dizia que a bondade é a alma do homem e que a rectidão ou honradez são a sua vida. Que triste – exclamava ele – descuidar esta via e não segui-la, perder a alma e não saber encontrá-la. A rectidão é um caminho direito e estreito que o homem deve tomar para recuperar o paraíso perdido.
A rectidão é a irmã gémea do Valor, outra virtude marcial. Dizia Confúcio – Saber o que é justo e não o fazer, demonstra ausência de valor. O valor é fazer o que é justo. Assim se define um Cavaleiro que morre e vive defendendo o seu Nobre Ideal. É próprio do verdadeiro valor – viver quando faz falta viver e morrer somente quando faz falta morrer.
Quando o valor atinge a sua cúspide assemelha-se à Bondade, mas como nos diz uma outra máxima – A rectidão levada ao excesso converte-se em dureza. A bondade praticada sem medida degenera em debilidade. Nada em excesso ensinavam os antigos Estóicos.
A Bondade e a Cortesia andam de mãos dadas mas estas não passarão de coisas insignificantes se camuflarem medos ou receios de ofender o outro e daí sujeitarem-se às consequências.
A Paciência e a Resistência prolongada foram também altamente preconizadas por Mencio. Escreve assim – Que esqueças toda a moderação e me insultes, que me importa a mim! Não podeis manchar a minha alma com o vosso ultraje. Noutra vez ensina-nos que – Encolerizar-se por uma ofensa mínima é indigno de um homem superior, mas a indignação por uma grande causa está justificada.

Honra
Não permitas que a ideia de uma vida longa ganhe poder sobre ti, pois de contrário serias capaz de te perder e acabar os teus dias com vergonha.
Se tu morres sem alcançar o objectivo, essa morte pode ser mais inútil que a morte de um cão, a morte da loucura, mas a tua honra não é manchada. Para o Bushido em primeiro lugar está a honra.
O sentimento de honra que implica uma consciência muito subtil do valor e da dignidade pessoal, não podia deixar de ser a característica dos Samurais, nascidos e educados na estima dos deveres e dos privilégios da sua profissão. Ainda que a palavra geralmente usada em nossos dias para expressar a ideia de honra não foi correntemente empregada, a ideia, não obstante, era traduzida por termos tais como «na» (nome), «menmoku» (comedimento) «guai-bun» (atenção exterior), termos que, respectivamente, nos evocam a evolução do termo «personalidade» originária da «mascara grega», em resumo, a «reputação». Um bom-nome é a sua reputação a parte imortal de si mesmo prescindindo do elemento bestial. Conseguir uma boa reputação era um elemento fulcral, e este bom-nome podia (era) ser transmitido, sendo por conseguinte um património de família. Manchar este bom-nome por má conduta ou por receber graves ofensas, levava obrigatoriamente ao sentimento de vergonha, com o qual toda a juventude era educada. Frases (incentivos, estímulos) como: – Não tens vergonha? – Toda a gente te gozará! – Isso não é digno do filho de um samurai. – Aprende a honrar o nome da tua família, etc., faziam parte dessa educação.
Com efeito, o sentimento de vergonha parece-me ser o primeiro signo da consciência moral de uma raça.
Como Mencio havia ensinado – A vergonha é a terra que abona todas as virtudes, as boas maneiras e os bons costumes.
Mas (repetimos) – ofender-se por uma provocação ligeira era ridicularizado como uma falta de domínio sobre si mesmo.

Fidelidade
O desprezo pela morte do samurai, a virtude mais importante do bushido, tem ainda outra raiz doutrinária. Quando o soldado japonês morre, a sua última palavra é uma saudação de veneração ao Micado. “Sua Majestade o imperador, banzai” – Esta é a última saudação com que o soldado japonês morre. Os últimos pensamentos são, portanto, dirigidos para o imperador. O que agita as outras pessoas nos últimos momentos: a vida, o futuro, o lar, a família – tudo isto é substituído no coração do combatente pelo pensamento no Micado. Num velho e conhecido versículo samurai diz-se:
Vais como homem para a guerra:
Três coisas deste mundo
Jamais poderão existir em ti:
O Lar – os teus – a vida!
O Micado é mais que o imperador. Ele é uma divindade. Não é um encarregado de Deus ou um eleito de Deus, ou um sacerdote ou representante de Deus. Ele é o descendente da Rainha do Sol (Amaterasu) e é dotado de autoridade e dignidade divina.
Isto é o Xintoísmo, a religião nativa do Japão, e a terceira, e não menos importante, fonte espiritual do Bushido. É antes de qualquer influência, o componente básico de toda a cultura japonesa. O seu culto remonta aos longínquos anos da chamada Pré-História e estende-se até aos nossos dias, sendo a célula matriz de toda a organização social do povo japonês. Culto ligado à Natureza, o Xintoísmo exprime através de ritos específicos os laços harmoniosos que se manifestam no quotidiano dos homens e na sua ligação ao divino.
E sem nos alongarmos, para no final terminarmos este nosso trabalho com uma notável história de Honra e Fidelidade, expomos alguns contributos do Xintoísmo ao Bushido:
- Fidelidade ao Tenno. Esta implica ao Estado, às instituições, ao povo e ao Japão. Que como já referimos atinge o seu ponto culminante no desejo sublime de “morrer” (dar a vida) pelo imperador.
- O culto dos antepassados. Fisicamente “filhos dos Kami”, os japoneses pressentem o seu parentesco celeste que se traduz, a nível dos clãs pela veneração do deus do nome da família: O uji kami. Daqui também a devoção filial.
- A essência do Yamato, o espírito místico-espiritual do patriotismo nipónico. Criação divina, natureza sagrada do Dai-Nippon.
- O sentimento de pureza. A pureza ritual é um dado capital do Xintoísmo. Daí a quantidade de ritos de purificação que o Bushido impõe ao samurai: Ablução em cascatas, jejuns, ascensão de montanhas, etc.
- O sentimento de sinceridade (shin). Este implica as ideias de verdade, de honradez e de lealdade, mas obriga também o samurai a desprezar o seu interesse pessoal, a ideia do lucro e a apagar as humanas paixões. A estes contributos, é necessário acrescentar o significado sagrado da espada.

O sabre: a alma do samurai
O Bushido fez do sabre o emblema do seu poder e das suas proezas. Desde muito jovem o samurai trinava no seu manejo e se iniciava nos regulamentos da profissão das armas. Aprendia assim a amar o seu sabre, a sentir o seu poder e a identificar-se com ele. Aos quinze anos, idade de emancipação, quando atingia a condição de homem, o jovem samurai jamais saía de casa sem portar visivelmente a sua alma – o seu sagrado sabre.
O que forjava os sabres não era um simples artesão, mas um artista inspirado e o seu atelier um santuário. Todos os dias iniciava o seu labor com uma oração e com a purificação, segundo se dizia: Ligava a sua alma e seu espírito ao aço que forjava e temperava. Cada golpe de martelo, cada têmpera, cada gesto, era assim um acto religioso de grande importância.
E assim se dizia que o samurai «não leva em vão a sua espada, o que leva na sua cintura é o símbolo do que leva em seu coração: Lealdade e Honra.»


 via
http://legiaovertical.blogspot.com/2009/08/sobre-o-bushido.html





utilidade pública -
folha de São Paulo

COMO ESCOLHER UM PLANO DE SAÚDE?

1 - Preste atenção às suas necessidades
Existem homens, por exemplo, que pagam por atendimento em obstetrícia sem saber. Nesse caso, o cliente pode cancelar o aditivo e pedir a devolução proporcional às parcelas quitadas

2 - Conheça a rede de médicos, laboratórios e hospitais credenciados
Avalie a lista de profissionais e de instituições que atendem pelo plano de saúde que você pretende contratar e peça referências sobre eles

3- Avalie a estrutura do hospital
Pelo menos um dos hospitais do plano deve ter uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e oferecer tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Verifique se o plano prevê internação em quarto particular ou se é enfermaria

4 - Questione o alcance dos serviços
Até os convênios regionais têm de prever atendimento em outras localidades e não só na cidade onde você mora. A empresa deve contar com a hipótese de urgência para os usuários em trânsito. Se você e sua família viajam sempre ao exterior, veja se há cobertura internacional

5 - Consulte condições de reembolso de consultas
Se preferir esse tipo de serviço, analise o prazo e as condições para a devolução do dinheiro. Busque um plano com valores compatíveis aos de mercado, em especial se já contar com médicos de sua confiança que não atendam por convênio

6 - Informe-se sobre as regras do plano
Há operadoras que exigem a presença do cliente em sua sede em horários limitados para emitir guias de exames e consultas. Isso fere o Código de Defesa do Consumidor. Elas devem dar opções como e-mail ou fax

7 - Veja se a operadora tem cadastro na ANS
Todas as seguradoras devem ter cadastro na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Antes de fechar contrato, entre no site www.ans.gov.br e confira se a operadora está bem avaliada pela agência

8 - Confirme a qualidade do serviço
Veja no Procon (www.procon.sp.gov.br), na ANS (www.ans.gov.br) ou no Tribunal de Justiça estadual o número de reclamações e processos da seguradora, para ter ideia de sua relação com os clientes

9 - Preste atenção às regras de pagamento
O contrato pode ser cancelado se houver atraso de mais de 60 dias, consecutivos ou não. Na maioria dos casos, a empresa não avisa o cliente, que precisa ter um advogado. Em geral, as decisões judiciais favorecem o consumidor

10 - Guarde as promessas
Lembre-se das promessas da empresa. A publicidade é um compromisso do fornecedor com o cliente. Guarde as informações e, em caso de não cumprimento de um serviço divulgado, a Justiça garante os direitos do comprador

11 - Diga se você tem problema de saúde
A declaração de saúde faz parte da adesão ao plano. A empresa pode indicar um médico, sem custo, mas você pode pagar pelo que preferir. A empresa pode solicitar que você faça uma perícia médica. O custo é pago pela empresa

12 - Atenção às doenças preexistentes
Se você declarar uma doença na hora da adesão ao plano, a empresa pode dar duas opções: suspender por até dois anos alguns atendimentos relacionados à doença ou fazer um acréscimo na mensalidade para você ter direito a tudo

13 - Desconfie de planos baratos
O corretor pode vender um plano para sua família como se fosse para uma empresa. Na hora do reajuste, a ANS não pode intervir, porque ela só define limite para planos individuais e familiares. Ou seja, o barato pode sair caro

Os astros me dizem ...

Nesta semana você tem o sinal verde para implantar pequenas mudanças que irão gerar enormes benefícios. E isso vale tanto no ambiente de trabalho quanto no âmbito doméstico e familiar.
Ajuste, adapte, reforce decisões.