Friday, March 18, 2011

Um brinde : faça diferente e faça a diferença

Madame Lilly Bollinger - Rainha da Região de Champagne, na França escreveu:
" Eu só bebo champagne quando estou feliz e quando estou triste. Às vezes, bebo quando estou sozinha. Quando estou acompanhada, considero obrigatório.
Eu me distraio com champagne quando estou sem fome, e bebo quando estou com fome.
Fora isso, nem toco no champagne, a não ser que esteja com sede.

Na verdade li isso no livro Non-Stop da Martha Medeiros. - L¨& PM Pocket. E ficou a reflexão: tirando a apologia à bebedeira, porque precisamos de datas festivas? "Não existe dia festivo, nós é que o tornamos festivos por fazê-lo diferente.

Thursday, March 17, 2011

Le hérisson - bande annonce




Bom, Já assisti o filme e foi mais do que suficiente pra ficar com vontade de ler o livro. So não sei se o meu frances também será sufi..


* La présentation de l'éditeur

"Je m'appelle Renée, j'ai cinquante-quatre ans et je suis la concierge du 7 rue de Grenelle, un immeuble bourgeois. Je suis veuve, petite, laide, grassouillette, j'ai des oignons aux pieds et, à en croire certains matins auto-incommodants, une haleine de mammouth. Mais surtout, je suis si conforme à l'image que l'on se fait des concierges qu'il ne viendrait à l'idée de personne que je suis plus lettrée que tous ces riches suffisants. Je m'appelle Paloma, j'ai douze ans, j'habite au 7 rue de Grenelle dans un appartement de riches. Mais depuis très longtemps, je sais que la destination finale, c'est le bocal à poissons, la vacuité et l'ineptie de l'existence adulte. Comment est-ce que je le sais ? Il se trouve que je suis très intelligente. Exceptionnellement intelligente, même. C'est pour ça que j'ai pris ma décision : à la fin de cette année scolaire, le jour de mes treize ans, je me suiciderai. "

Muriel Barbery est née en 1969. L'élégance du hérisson est son deuxième roman. Le précédent, Une gourmandise, est traduit en douze langues.

Cirque du Soleil's resident show "O" | "O" | Cirque du Soleil

Cirque du Soleil's resident show "O" | "O" | Cirque du Soleil

Flow is a documentary-style tribute to the artists of ‘O’ and a poetic immersion into the depths of this timeless production.

Flow features the artists of “O” expressing and exploring the intimacy we share with the four elements - fire, air, earth and water - while metaphorical musings of humanity’s presence on our blue planet are raised.



I´ve never taken too much attention to it. But now I am changing my mind.  I believe that I will like very much everything about le cirque. That is what I was afraid of. This video is beautiful. they deal must of the time in a water environment. But not only, beucause it is related to others elements as well: fire, air and earth.
It is the making of and I dare you to imagine how it really is. I just can´t...

Winner of the 2009 Prix Italia in the “Creativity In High Definition” category

Wednesday, March 16, 2011

cartoon - Piauí

Studio

dreaming about a house and not about a jail. despite of the fact that this is quite beatiful!!
Take a look, please.
I´ve just take it from studio da lu who took it from dig dig.
Quite interesting.


via http://studiodalu.com.br/Decoracao/

Tuesday, March 15, 2011

Lista - Comédia

Reproduzo um post sobre as dez maiores comédias do cinema...
Bom, mais uma diversão garantida tendo em vista que eu nao assisti praticamente nada... Oh my God, tenho muita coisa pra fazer enquanto postergo essa historia de mestrado.

http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/

dez maiores comédias do cinema

Veja bem: esta é a MINHA lista. Mande a sua e compare.

Aqui vão, sem ordem de preferência, minhas dez comédias prediletas. Só fiz uma menção especial
à comédia que, na minha opinião, é a maior de todos os tempos. Deixei essa por último.

Bancando o Águia (Sherlock Jr., Buster Keaton, 1924)

Tenho dois itens em casa que eu faria de tudo para salvar de um incêndio. O primeiro é a caixa com todos os programas do Monty Python na BBC. O segundo é a caixa da Kino com todos os longas de Buster Keaton. Não tem nada igual a esse cara. Nem Chaplin. Fãs de Keaton e estudiosos em geral costumam preferir A General (1926), mas eu acho Bancando o Águia uma coisa do outro mundo. Neste filme, Keaton interpreta o projecionista de um cinema que "entra" dentro do filme e acaba se envolvendo num caso policial. O cinema ainda engatinhava e o gênio já brincava com a metalinguagem. Woody Allen se "inspirou" em Sherlock Jr. em A Rosa Púrpura
do Cairo.

Em Busca do Ouro (The Gold Rush, Chaplin, 1925)

Não canso de assistir. É um dos poucos Chaplin sem pieguice. Não que eu não goste de um açúçar de vez em quando, mas admito que O Garoto e Luzes da Cidade, embora fantásticos, me dão uma certa hiperglicemia.

Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, Billy Wilder, 1959)
Billy Wilder fez muitas comédias clássicas - O Pecado Mora ao Lado (1955), Se Meu Apartamento Falasse (1960), Irma La Douce (1963), mas esta é sua obra-prima. Um roteiro brilhante, com atuações míticas de Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis, e a melhor frase de encerramento já filmada.Irretocável.

Os Eternos Desconhecidos (I Soliti Ignoti, Mario Monicelli, 1958)
Uma arrasadora paródia dos filmes de assalto tipo Rififi, com a gangue de bandidos maus incompetentes já gravada em celulóide. O elenco beira o inacreditável: Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, Renato Salvatori, Carlo Pisacane, Claudia Cardinale, Memmo Carotenuto e Tiberio Murgia. Como se não bastasse,Totó - meu comediante favorito de todos os tempos - faz um especialista em explodir cofres. Já vi umas 50 vezes e verei mais 50, feliz da vida.

Banzé no Oeste (Blazing Saddles, Mel Brooks, 1974)

Algumas comédias de Mel Brooks envelheceram mal, mas esta continua tão absurda, radical e livre quanto em 74.Uma sátira demolidora dos mitos do Velho Oeste, com um final surrealista e metalinguístico dos mais surpreendentes.

O Grande Lebowski (The Big Lebowski, Joel e Ethan Coen, 1998)

Um clássico sobre o submundo e as idiossincrasias de Los Angeles, a cidade dos seres mais estranhos do planeta. Veteranos do Vietnã, artistas plásticos sodomitas, milionárias ninfomaníacas, e ele, o adorável gente boa, Jeff Lebowski. O papel pelo qual Jeff Bridges será sempre lembrado.

Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and The Holy Grail, Terry Gilliam e Terry Jones, 1975)

Juro que fiquei em dúvida entre este e A Vida de Brian (1979). Poderia ter sido qualquer um dos dois. Mas aí lembrei dos Cavaleiros que dizem "Ni!" e fiquei com este.

The Bank Dick (Edward Cline, 1940)
O auge do comediante mais rabugento, bêbado e mal humorado da história, W.C. Fields. Eu adoro o sujeito e suas tiradas vitriólicas contra esposas, crianças e animais de estimação.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, Woody Allen, 1977)

Gosto de muitos filmes de Allen - Manhattan, Hannah e Suas Irmãs, Crimes e Pecados - mas seu auge ainda é Annie Hall. É a comédia nova-iorquina perfeita e marcou uma guinada na carreira de Allen, até então conhecido por comédias mais escracahadas como Bananas e O Dorminhoco.

A MAIOR DE TODAS

Diabo a Quatro (Leo McCarey, 1933)

Dos Irmãos Marx, eu poderia tranquilamente ter escolhido Uma Noite na Ópera ou Um Dia nas Corridas. Mas minha comédia predileta - e um dos cinco filmes que eu escolheria levar para uma ilha deserta - é O Diabo a Quatro. É o filme mais engraçado, bem escrito e interpretado de todos os tempos. Groucho nunca foi tão cínico e brilhante; Chico, tão esculachado, e Harpo, tão ingênuo e alegre. O filme começa acelerado e não pára, com uma cena mais absurda e surreal depois da outra. Não foi um grande sucesso de bilheteria na época - o filme foi lançado no meio da Grande Depressão e o público não aprovou seu niilismo e cinismo absolutos
- mas teve o mérito de enfurecer tanto a Mussolini que este o proibiu na Itália.

Dez menções honrosas:

Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, Stanley Kubrick, 1964)
As Férias do Sr. Hulot (Les Vacances de Monsieur Hulot, Jacques Tati, 1953)
Borat (Larry Charles, 2006)
Um Estranho Casal (The Odd Couple, Gene Saks, 1968)
Corra que a Polícia Vem Aí (Naked Gun, Zucker, Abrahams e Zucker, 1988)
Tootsie (Sidney Pollack, 1982)
M.A.S.H.(Robert Altman, 1970)
Primavera para Hitler (The Producers, Mel Brooks, 1968)
Os Boas-Vidas (I Vitelloni, Fellini, 1953
Quinteto Irreverente (Amici Miei 2, Mario Monicelli, 1982)

via
http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/

Çok şık şal bağlama şekilleri - shawl , Schal , xale , châle Style Metho...



Não tenho a menor ideia do que a moça do video disse. Mas , de todas as maneiras e em mil maneiras ela nos ensina como colocar a corda, digo, o lenço no pesçoco. Legal!

Monday, March 14, 2011

A Lua vem da Ásia

 Gostei do espetáculo. Fez-me refletir sobre potencialidades. O ator errou o texto. Mas isso não foi problema. Sua dicção e a velocidade em que falava me surpreenderam. O texto mais ainda.
O melhor foi o videografismo?! Bom nem sabia que essa palavra existia. Mas apreciei as nuvens ainda que a música me tenha causado tristeza.  Abaixo, alguns trechos.



Resumo
A lua vem da Ásia, cuja primeira edição é de 1956, é a narrativa conduzida por um louco, de início interno em um hospital psiquiátrico, e a seguir evadido, perambulando pelas ruas de cidades tão imaginárias quanto todo o universo em que vive seu narrador de nome protéico, narrativa rigorosamente dentro da imaginação produtora do espaço ficcional. Campos de Carvalho (1916- 1998), seu autor – nome praticamente alijado, ou estranhamente subestimado da historiografia literária brasileira – , considerava esta novela sua primeira “produção adulta”, à qual viriam se juntar Vaca de nariz sutil (1961), A chuva imóvel (1963) e O púcaro búlgaro (1964).






“A Lua vem da Ásia” conta, em forma de diário, a trajetória de um ser incomum, pelas mais diversas geografias possíveis e impossíveis, em busca de um entendimento e justificativa perante a vida (e a morte), desafiando com muita ironia a lógica deste mundo, como mostra um trecho da obra:

Quando em 1934 atravessei sozinho o deserto de Iguidi, tendo por única companhia um casal de borboletas, ocorreu-me a aventura mais surpreendente que pode ocorrer a um homem vivo ou morto, e que procurarei resumir em três linhas. Foi o caso que um dia despertei transformado em mulher e, nessa qualidade, fui pouco depois recrutado para o harém do sultão de Marrocos, onde servi como pude durante um ano e 14 dias”.

"...Tudo isso do meu passado eu conto para que se possa ter uma idéia exata da minha
situação.

Carta aberta ao Times denunciando sua situação – e a dos demais internos – de prisioneiro:
Embora de pijama, vejo-me obrigado a representar a VV. Exas. contra o abuso inominável de que vimos sendo vítimas, eu e outras pessoas igualmente respeitáveis, num campo de concentração dos muitos que devem existir por este mundo concentrado de hoje, e que não sei dizer se fica na Europa ou na Ásia ou mesmo na Polinésia, pois justamente este é o segredo maior que paira sobre as nossas cabeças, enquanto ainda as temos.
[...]
Mas o assunto desta, que coloco numa garrafa e jogo no cano de esgoto para que possa chegar até as mãos de VV. Exas., não é geográfico nem lingüístico, e sim estritamente moral e humano, como o foi o Sermão da Montanha, por exemplo, para só citar um exemplo famoso.

"Nosso caminho tem que ser como nosso esquife, único e individual, a menos naturalmente que prefiramos desintegrar-nos no ar, numa explosão de misticismo barato e de grande efeito, às barbas de Deus inexistente.

"Se não posso mudar o mundo, tampouco permitirei que o mundo me mude a mim, arrancando-me este câncer de mistérios e heresias que é toda a minha riqueza e que faz com que minha voz não seja apenas o grunhido de um porco, nem meu olhar apenas o olhar de um peixe dentro do aquário. (...) Aos que me chamem de bárbaro eu lhes respondo com uma barbaridade de légua e meia, e lanço-lhes à face o epíteto de sifilizados de que eles tanto parecem orgulhar-se, eles e seus antepassados barões,
condes e arcebispos."