Tuesday, March 15, 2011

Lista - Comédia

Reproduzo um post sobre as dez maiores comédias do cinema...
Bom, mais uma diversão garantida tendo em vista que eu nao assisti praticamente nada... Oh my God, tenho muita coisa pra fazer enquanto postergo essa historia de mestrado.

http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/

dez maiores comédias do cinema

Veja bem: esta é a MINHA lista. Mande a sua e compare.

Aqui vão, sem ordem de preferência, minhas dez comédias prediletas. Só fiz uma menção especial
à comédia que, na minha opinião, é a maior de todos os tempos. Deixei essa por último.

Bancando o Águia (Sherlock Jr., Buster Keaton, 1924)

Tenho dois itens em casa que eu faria de tudo para salvar de um incêndio. O primeiro é a caixa com todos os programas do Monty Python na BBC. O segundo é a caixa da Kino com todos os longas de Buster Keaton. Não tem nada igual a esse cara. Nem Chaplin. Fãs de Keaton e estudiosos em geral costumam preferir A General (1926), mas eu acho Bancando o Águia uma coisa do outro mundo. Neste filme, Keaton interpreta o projecionista de um cinema que "entra" dentro do filme e acaba se envolvendo num caso policial. O cinema ainda engatinhava e o gênio já brincava com a metalinguagem. Woody Allen se "inspirou" em Sherlock Jr. em A Rosa Púrpura
do Cairo.

Em Busca do Ouro (The Gold Rush, Chaplin, 1925)

Não canso de assistir. É um dos poucos Chaplin sem pieguice. Não que eu não goste de um açúçar de vez em quando, mas admito que O Garoto e Luzes da Cidade, embora fantásticos, me dão uma certa hiperglicemia.

Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, Billy Wilder, 1959)
Billy Wilder fez muitas comédias clássicas - O Pecado Mora ao Lado (1955), Se Meu Apartamento Falasse (1960), Irma La Douce (1963), mas esta é sua obra-prima. Um roteiro brilhante, com atuações míticas de Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis, e a melhor frase de encerramento já filmada.Irretocável.

Os Eternos Desconhecidos (I Soliti Ignoti, Mario Monicelli, 1958)
Uma arrasadora paródia dos filmes de assalto tipo Rififi, com a gangue de bandidos maus incompetentes já gravada em celulóide. O elenco beira o inacreditável: Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, Renato Salvatori, Carlo Pisacane, Claudia Cardinale, Memmo Carotenuto e Tiberio Murgia. Como se não bastasse,Totó - meu comediante favorito de todos os tempos - faz um especialista em explodir cofres. Já vi umas 50 vezes e verei mais 50, feliz da vida.

Banzé no Oeste (Blazing Saddles, Mel Brooks, 1974)

Algumas comédias de Mel Brooks envelheceram mal, mas esta continua tão absurda, radical e livre quanto em 74.Uma sátira demolidora dos mitos do Velho Oeste, com um final surrealista e metalinguístico dos mais surpreendentes.

O Grande Lebowski (The Big Lebowski, Joel e Ethan Coen, 1998)

Um clássico sobre o submundo e as idiossincrasias de Los Angeles, a cidade dos seres mais estranhos do planeta. Veteranos do Vietnã, artistas plásticos sodomitas, milionárias ninfomaníacas, e ele, o adorável gente boa, Jeff Lebowski. O papel pelo qual Jeff Bridges será sempre lembrado.

Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and The Holy Grail, Terry Gilliam e Terry Jones, 1975)

Juro que fiquei em dúvida entre este e A Vida de Brian (1979). Poderia ter sido qualquer um dos dois. Mas aí lembrei dos Cavaleiros que dizem "Ni!" e fiquei com este.

The Bank Dick (Edward Cline, 1940)
O auge do comediante mais rabugento, bêbado e mal humorado da história, W.C. Fields. Eu adoro o sujeito e suas tiradas vitriólicas contra esposas, crianças e animais de estimação.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, Woody Allen, 1977)

Gosto de muitos filmes de Allen - Manhattan, Hannah e Suas Irmãs, Crimes e Pecados - mas seu auge ainda é Annie Hall. É a comédia nova-iorquina perfeita e marcou uma guinada na carreira de Allen, até então conhecido por comédias mais escracahadas como Bananas e O Dorminhoco.

A MAIOR DE TODAS

Diabo a Quatro (Leo McCarey, 1933)

Dos Irmãos Marx, eu poderia tranquilamente ter escolhido Uma Noite na Ópera ou Um Dia nas Corridas. Mas minha comédia predileta - e um dos cinco filmes que eu escolheria levar para uma ilha deserta - é O Diabo a Quatro. É o filme mais engraçado, bem escrito e interpretado de todos os tempos. Groucho nunca foi tão cínico e brilhante; Chico, tão esculachado, e Harpo, tão ingênuo e alegre. O filme começa acelerado e não pára, com uma cena mais absurda e surreal depois da outra. Não foi um grande sucesso de bilheteria na época - o filme foi lançado no meio da Grande Depressão e o público não aprovou seu niilismo e cinismo absolutos
- mas teve o mérito de enfurecer tanto a Mussolini que este o proibiu na Itália.

Dez menções honrosas:

Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, Stanley Kubrick, 1964)
As Férias do Sr. Hulot (Les Vacances de Monsieur Hulot, Jacques Tati, 1953)
Borat (Larry Charles, 2006)
Um Estranho Casal (The Odd Couple, Gene Saks, 1968)
Corra que a Polícia Vem Aí (Naked Gun, Zucker, Abrahams e Zucker, 1988)
Tootsie (Sidney Pollack, 1982)
M.A.S.H.(Robert Altman, 1970)
Primavera para Hitler (The Producers, Mel Brooks, 1968)
Os Boas-Vidas (I Vitelloni, Fellini, 1953
Quinteto Irreverente (Amici Miei 2, Mario Monicelli, 1982)

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