Monday, April 4, 2011

Quando os grandalhões viram crianças

Passei o domingo debaixo do Sol. Olhando o lago. Pela manhã, o céu estava encoberto de nuvens, quase cinza. E eu amanheci nesse ritmo acinzetado. Algumas gotinhas d´agua para acordar. E assim seguiram as horas. Corpos tatuados. E adultos que se transformam em crianças: basta uma prancha, e nesse dia, um remo. Stand-up.
Deve ser a força da natureza. Mesmo como observadora que só ousa colocar a ponta dos pés n´agua, senti-me assim mais feliz.
Minha falta de coragem tem uma explicação: foi o medo do mico, do king kong. Lembrei-me da experiência em Geribá. Não consegui ficar de pé na prancha de jeito nenhum. A mesma coisa lá no vale nevado quando da tentativa de esquiar. Sei lá. Meu corpo obedece a lógica da gravidade bola, quer sempre despencar como uma bolinha de gude. Quem sabe sem plateia e sem competição eu não consigo?


Bom, para terminar, só porque eu fiquei olhando o lágo...
Veja só o que os astros me dizem:

Lentamente, suas raízes passarão por um processo sutil de mudança. Netuno entra em Peixes trazendo o desejo por novos mares, e um quê de peregrino ou cigano começa a se agitar em sua alma.